Nada
proporciona maior alegria ao espírito humano do que aquelas atividades que se
ancoram no amor ao próximo e na fidelidade a Deus. Os desafios ambientais se
oferecem como oportunidade propícia para que os cristãos vivam essa alegria e
prestem um grande serviço à humanidade.
Existem
muitas razões que nos motivam a assumir o desafio de cuidar da natureza, mas
antes, convém ressaltar o seu valor sagrado e contemplativo, que confere maior
importância a todas as outras motivações.
O livro de Gênesis relata que Deus
plantou um jardim, com árvores formosas de se ver e boas para se comer e nele
colocou o Homem para cultivá-lo e guardá-lo. Ora, plantar um jardim supõe o
planejamento de um conjunto de elementos capaz de satisfazer também o espírito
humano e não apenas o seu estomago.
De fato, a beleza proporcionada pelo
contato e contemplação dos elementos da natureza, provocam um efeito
restaurador para o corpo e o espírito daqueles que se encontram oprimidos
pelas exigências desumanas da vida urbana moderna.
Mas,
para além dos valores espirituais, quando as intervenções humanas sobre a
natureza provocam impactos de aguda gravidade e constituem real ameaça para o
futuro da humanidade, o cuidado com a natureza transcende o limiar das ações
simbólicas e se insere no rol das atitudes concretas, necessárias para o
equilíbrio climático e a sustentação da vida.
A
Pastoral da Ecologia da Arquidiocese de São Paulo ouviu o clamor da criação que
“geme em dores de parto”, e, convida
cada católico a assumir sua missão de jardineiro de Deus e colaborar com esse
desafio difícil e sublime que é cuidar da natureza criada por Ele.
Pastoral da Ecologia
da Arquidiocese de São Paulo.